O Alto do Lumiar/Alta de Lisboa esteve este domingo em destaque nas notícias. Graças ao trabalho que a ARAL tem vindo a desenvolver junto de TODAS as candidaturas à Câmara Municipal de Lisboa, o nosso Bairro ganhou outro destaque!
Mas não foi só o Bairro a ganhar destaque também o Grupo Comunitário da Alta de Lisboa, do qual a ARAL é parte integrante, esteve em destaque.
Aqui fica uma das notícias:
Numa visita pelo Alto do Lumiar, conduzida pela associação de residentes, Helena Roseta apontou aquela área como «uma Lisboa nova, um espaço de oportunidade», uma parte da cidade que «está a nascer e não a morrer» e se tornará «histórica».
«Isto não são as traseiras de Lisboa, vai ser um pedaço importantíssimo da cidade», reforçou, depois de ter atravessado a pé a Quinta das Conchas, um dos maiores jardins lisboetas. Helena Roseta salientou que «em 2015 prevê-se que morem aqui 60 mil pessoas», mais de dez por cento da actual população do concelho de Lisboa.
O recém-formado grupo comunitário da Alta de Lisboa reúne departamentos camarários, as escolas públicas locais, a Santa Casa da Misericórdia, a associação de residentes e o Centro de Saúde do Alto do Lumiar, entre outras entidades.
«A câmara deve estar aberta a esta experiência» defendeu a candidata do movimento Cidadãos por Lisboa. A ex-socialista considerou que com a rede criada pelo grupo comunitário pode conseguir-se «um modo muito avançado de co-gestão e de integração» e que essa aposta tem de ser ganha.
«É um laboratório urbano de que Lisboa dispõe, onde está tudo a acontecer», acrescentou, congratulando-se com «a vontade de construir uma relação de vizinhança»
No Alto do Lumiar foram realojados de 12 mil cidadãos provenientes de bairros de barracas e moram neste momento outras 12 mil pessoas «que quiseram comprar a sua casa nesta zona bonita e de futuro», disse.
Na Rua Helena Vieira da Silva, os elementos da candidatura e da associação de residentes fizeram fila para assinalar a obra promovida pelo pessoal da câmara, que a separa da Rua Pedro de Queirós Pereira, uma paralela bastante mais elevada.
Entre as duas ruas foi construída uma espécie de monte amarelado, com três níveis, à semelhança dos socalcos das encostas do Douro.
«É um arranjo inconcebível, parece que estamos em deserto de cimento», declarou Roseta. João Bastos, da associação de residentes, criticou a pouca manutenção das casas da rua acima da obra. «As casas, onde moram essencialmente idosos, estão a cair aos bocados. Todos os anos há promessas de reabilitação».